Pinturas Rupestres: matérias-primas, técnicas e gestão do território

Hugo Gomes, Pierluigi Rosina, Andrea Martins, Luiz Oosterbeek

Resumo


Um dos aspetos mais interessantes nos variados estudos dos pigmentos utilizados para a realização de pinturas rupestres é a selecção e manipulação das matérias-primas. Para estes estudos têm que ser considerados os aspetos geológicos, relacionados com a disponibilidade de matérias-primas; os aspetos culturais, resultantes das diferentes tradições adotadas e finalmente, os aspetos relacionados com a conservação, ou seja, a possibilidade de encontrar somente parte dos pigmentos originalmente utilizados (p.ex: os componentes inorgânicos).

No projecto RupScience (PTDC/HIS-ARQ/101299/2008) - "Análise das cadeias operatórias, arqueometria e cronologia das pinturas de Arte Rupestre" o foco da investigação é a identificação de eventuais inovações tecnológicas, essencial para o desenvolvimento de estratégias de adaptação das sociedades humanas, nomeadamente a determinação das matérias-primas que foram utilizadas nos pigmentos e das alterações que sofreram, questionando também sobre o seu estado de conservação.

Nas análises realizadas nos vários ambientes (Península Ibérica e Ãfrica: Etiópia, Angola) pode-se verificar que existem alguns elementos que são recorrentes (óxidos de ferro, sobretudo a hematite) e outros que são específicos de áreas geográficas particulares.


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